A associação Abrigo de carinho centra a sua actividade na protecção animal, tendo, actualmente, nas suas instalações situadas na Praia de Mira, perto de 180 cães que adram pr uma «adopção responsável », revela Fabiana Cambraia.
A associação Abrigo de carinho centra a sua actividade na protecção animal, tendo, actualmente, nas suas instalações situadas na Praia de Mira, perto de 180 cães que adram pr uma «adopção responsável », revela Fabiana Cambraia.
São Francisco de Assis dizia que “todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem. Deus quer que ajudemos os animais, se necessitam de ajuda. Todas as criaturas em desgraça têm o mesmo direito a ser protegidas”. O santo, que é padroeiro dos animais, era um amante da natureza e um defensor da igualdade de espécies e é por isso que, desde 1931, o Dia Mundial do Animal se celebra no seu dia, 4 de Outubro.
A construção de um novo abrigo para animais foi a proposta vencedora do Orçamento Participativo (OP) de Mira 2017, cuja votação encerrou, oficialmente, no passado dia 5 de Fevereiro.
O auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede recebeu um encontro de voluntários, subordinado à temática “Voluntariado faz bem à saúde!”. A iniciativa, promovida pela Fisio André Viegas – Gabinete de Fisioterapia, em parceria com a Câmara Municipal de Cantanhede, visava a partilha de experiências de voluntariado de uma forma informal.
Cerca de uma dezena de pessoas, vindas de vários pontos do país, participaram este fim de semana, com os seus respetivos cães, num seminário sobre obediência básica, promovido em Coimbra pelas associações Agir pelos Animais e orientado por Ana Maria Suárez, uma treinadora espanhola que faz parte da fundação Bocalan, dedicada à formação de cães de assistência e terapia assistida por animais.
Para a iniciativa organizada por Tânia Mateus, voluntária da Agir pelos Animais, que teve recentemente uma formação de quatro meses com Ana Maria Suárez, em Madrid, foram convidados, para alem de donos de cães “anónimos”, veterinários e associações de proteção de proteção de animais da região. A participação acabou por não ter a adesão esperada, mas o “feedback” dos que participaram «não podia ter sido mais positivo», garante a responsável.
«Foi muito importante para perceber o comportamento dos cães e saber como os tornar mais obedientes», continuou Tânia Mateus, falando de uma formação «muito prática» que começou no Núcleo de canicultura da Escola Superior Agrária de Coimbra, mas passou pelas ruas da cidade, onde os donos tiveram oportunidade de ver o comportamento dos seus “patudos” (rafeiros ou de raça) e por em prática o que aprenderam, com a orientação da formadora espanhola.
«É muito importante ver o comportamento em contexto real e perceber como reagir», continuou a voluntária da Agir pelos Animais. No Sábado, os participantes andaram pelas ruas da Baixa de Coimbra. Ontem de manhã, o palco da formação foi a Universidade de Coimbra. O resultado foram «momentos de convívio» e uma experiencia que, de acordo com Tânia Mateus, os participantes quererão repetir.
A inscrição nesta formação custou 60 euros e todo o dinheiro reverteu a favor da Agir pelos Animais por decisão de Ana Maria Suárez, que prescindiu do pagamento dos seus honorários.
«A participação ficou aquém, mas o dinheiro que possamos angariar é importante para a Agir», admitiu Tânia Mateus adiantando que está a ser preparada uma nova formação em forma de seminário, agora com mais divulgação, para a Primavera. «O sucesso desta é importante para haver mais inscrições na próxima», disse.